Queria desde já agradecer por todos os comentário, muito obrigada (:
Vou partir para um pequena viagem até ao nosso país vizinho, Espanha. Vou passar uma semana a Benidorm, por isso, mesmo antes de partir, deixo-vos aqui este capítulo e, espero que gostem, assim que voltar vou tentar publicar rapidamente!
Beijinhos e um bom resto de férias (:
III
3 de março de 2011 (parte 3)
Giovanna: Não é
possível…
Tânia: Como é que ela
está aqui?!
Georgia: Eu vou matá-la!
Dirigimo-nos rapidamente
até à Georgia para impedi-la de fazer alguma asneira da qual mais tarde se iria
arrepender.
Giovanna: Calma Georgia.
Georgia: Eu disse que
era ela que estava por detrás disto tudo!
Tânia: Não temos a
certeza de nada.
Georgia: Não?! Então
porque é que ela vos atacou?
Giovanna: Não sei, mas
temos de descobrir de alguma maneira e o mais rapidamente possível., mas não vamos
fazer nada de radical, não temos a certeza de nada.
Tânia: Vamos atá-la e
levamo-la para a minha casa!
Giovanna: Eu acabei de
dizer para não fazermos nada de radical!
Tânia: Ela também nos
atou!
Georgia: E as
raparigas?! Vão entrar em choque.
Giovanna: Mais tarde ou
mais cedo elas tinham de descobrir, até porque alguma dela também já pode ter
sido ameaçada.
Georgia: Mas agora
acabou! Nós temo-la aqui! (disse, acabando de a amarrar) Vamos levá-la e
esclarecer tudo!
Saímos pela mesma porta
que entramos mas desta vez fechamo-la para que ninguém voltasse a entrar.
Dirigimo-nos até ao
carro, parecia rude, mas colocamo-la no porta bagagens.
Georgia: Se foi ela que
matou a minha avó, eu mato-a!
Giovanna: Calma, podemos
descobrir tudo a partir dela.
Tânia: Trouxeste a mala
dela?
Georgia: Sim, está aqui.
Pegámos na mochila e
começamos a sacudi-la para ver o que estava no seu interior, finalmente caiu
sobre o banco o telemóvel.
Tânia: Vê as mensagens!
Georgia: Hum… Não tem
nada, só de um tal Jay…
Giovanna: E o que
dizem?!
Georgia: Nada que nos
ajude.
***
Tânia: Ajudem-me a
tirá-la!
Abri a porta bagagens e
lá estava ela, deitada sobre uns cobertores velhos, amarrada e ainda
inconsciente.
Giovanna: Ora, isto é
uma imagem que nunca vou conseguir tirar da minha cabeça.
Tânia: Parecemos umas
criminosas…
Georgia: Se foi ela,
merece!
Ficámos paralisadas a
olhar para a Georgia, sabia-mos que estava a passar um mau bocado, mas
estava-se a tornar fria, não parecia a menina alegre que todos conhecem.
Giovanna: Onde é que a
vamos pôr?
Tânia: Na sala.
Giovanna: Na sala?!
Georgia: Claro! É para
ela falar uma só vez e à frente de todas!
Carrie: Posso entrar
Tânia?!
Tânia: Sim Carrie,
estamos na sala.
Carrie: Boa noite… O que
é que ela está aqui a fazer??
Giovanna: Ainda não sabemos…
Carrie: O que se passa?!
Porquê é que ela está amarrada?!
Giovanna: Ainda não
sabemos nada… Esperamos até ela acordar para lhe fazer-mos todas as perguntas.
A campainha tocou
algumas vezes, anunciava a chegada de mais alguma rapariga. Dirigi-me para
poder abrir a porta.
Vicky: Linda
brincadeira…
Tânia: Hey! Que
brincadeira?!
Vicky: A mensagem…
Tânia: Que mensagem?!
Num movimento
desconfiado, puxou o telemóvel do pequeno bolso das calças justas de ganga.
Vicky: Esta… (girou o
pulso para que eu pudesse ver a mensagem)
DE: sem número
MENSAGEM: “Festinha com as amiguinhas
para se vingarem de mim?! Não me parece! Ainda bem que mudei os meus planos!
Tem cuidado! –SSS”
Tânia: Não fui eu!
Vicky: Só a minha mãe é
que sabia da festa, e ela mal sabe ligar o telemóvel quanto mais mandar uma
mensagem!
Tânia: Mas é por causa
desse tipo de mensagens que nos juntámos hoje…
Vicky: Mas qual tipo de
mensagens?!
Tânia: Essas assim,
ameaçadoras…
Vicky: Em que é que elas
estão metidas Gio?! (dirigiu-se para a Giovanna porque já sabia que ela não é
de brincadeiras)
Giovanna: É verdade
Vicky…
Tânia: Vai andando para
a sala, esperamos pela Izzy e depois eu conto-te tudo.
Vicky: Como é que ela
está aqui??
As ultimas palavras
foram agudas e altas o que provocou um grande eco na sala que fez com que a
espécie, de prisioneira, começasse a abrir os olhos. A pouco e pouco os olhos
iam abrindo cada vez mais. Estávamos todas em roda dela para ver a sua primeira
reação. Quando se deparou amarrada, deu um pequeno salto e tentou soltar-se.
Vicky: Meninas, temos de
a soltar!
Georgia: Não! Antes tem
de nos dar algumas respostas…
Continuava a tentar
soltar-se e ao mesmo tempo soltava uns grunhidos à espera que alguém a
soltasse.
Vicky: Meninas…vão
deixá-la assim?!
A Vicky não estava a
gostar, também porque não conhecia a história toda, talvez porque ainda não
tivesse passado pela mesma experiencia que eu, ou a Georgia.
Izzy: Posso?! (foi-se
aproximando de onde vinham os sons) Boa noite! (olhou em volta e deparou-se com
ela amarrada na sofá) Que se passa aqui?!
Tânia: Está na hora!
Esperei que se
colocassem confortáveis e notava que algumas delas estavam com uns grandes
pontos de interrogação na cabeça.
Tânia: vou tentar
resumir, porque tudo isto é uma confusão… Todas vocês conhecem o nosso passado,
pois bem, para que ele está a voltar.
Vicky: Pois, essa parte
já percebemos, ela está aqui! Já agora, como é que ela apareceu aqui?
Giovanna: Tem calma
Vicky! Tu recebeste uma mensagem anónima, eu, a Georgia e a Tânia também
recebemos, nós acreditamos que quem nos manda essas mensagens é aqui esta
menina!
Vicky: Ela?! A sério,
ela?!
Ouvimo-la a fazer casa
vez mais barulho. Queria tirar-lhe a cola da boca e ouvir o que tinha para
dizer, mas tinha medo, tinha medo de ouvir o que ela tinha para dizer.
Georgia: Não é só
mensagens… Ela mandou-me uma a ameaçar a minha avó, mas eu ignorei e no outro
dia a minha avó estava… morta.
O silêncio instalou-se
na sala, mesmo da parte da nossa prisioneira, não houve um único som.
Tânia: Algo se está a
passar. Mas vai acabar porque temos aqui a pessoa causadora de todo este
sofrimento que se prolongou demais.
Vicky: Não estou a
perceber nada! Como é que a tua avó morreu, se eu tive com ela à pouco tempo?!
Georgia: Não é essa
minha avó, mas sim a minha avó biológica, a empregada da Tânia.
Vicky: A Dona Mary?!
Tânia: Sim…
Izzy: Então, estão-me a
dizer que ela, (e e olhou com toda a raiva para o sofá) anda a matar pessoas e
o mais certo é querer matar-nos?!
Tânia: Não sabemos, mas
talvez…
Desta vez deu um grito
bastante grande, estava revoltada e rebolava no sofá a tentar soltar-se. A
curiosidade era cada vez maior, mas havia um grande receio de ouvir as
primeiras palavras que ela iria dizer, como se fossem definitivas. Olhei para
as raparigas e conseguia perceber que, mesmo no meio daqueles olhares
desconfiados, estavam a começar a perceber, então, resolvi soltá-la.
Sharon: Não fui eu!!
Estávamos todas a olhar
para ela, ninguém dizia nada, mas não parecia que ninguém queria acreditar nela.
O som de um telemóvel
espalhou-se pelo ar, logo de seguida outro, e outro, e outro, todos os nossos
telemóveis tocaram, quase em sinfonia, até mesmo o da Sharon. Com grande medo
começamos a carregar nas teclas e abrir as mensagens. Peguei também no telemóvel
da Sharon para poder verificar qual era a sua mensagem.
Estávamos todas a olhar
fixamente para os telemóveis, cruzei por instantes o meu olhar com a Sharon,
notei no seu olhar medo, o mesmo medo que senti em Portugal. Finalmente estávamos
todas a ler a mensagem.
DE: sem número
MENSAGEM: “Morderam o isco? Gostaram de
encontrar a assassina? Quem é amigo/a! Podiam era ter convidado para a festa!
Não gostei de ficar de fora, mas talvez ainda apareça! –SSS”
Tânia *